| 27/05/2003 12h09min
Israel e alguns países árabes uniram-se nesta terça, dia 27, para advertir que grupos extremistas e terroristas podem tentar atrapalhar o novo plano de paz para o Oriente Médio. Uma declaração ao final de um encontro com chanceleres da União Européia (UE) e do Oriente Médio colocou de lado as diferenças políticas e fez uma condenação geral ao terrorismo. Segundo a declaração, há uma necessidade urgente de ir além de condenar o terrorismo, a violência e as violações dos direitos humanos.
– É muito provável que grupos extremistas tentem alvejar o mapa da paz, tentando atrapalhá-lo e trazendo destruição para a região – advertiu o comunicado. – Diferenças a respeito da definição de terrorismo não devem impedir que parceiros identifiquem áreas de cooperação.
Nesta quarta, dia 28 estava previsto um encontro entre os primeiros-ministros palestino, Mahmoud Abbas, e israelense, Ariel Sharon, para discutir o mapa da paz. A reunião foi cancelada nesta terça, 27, pelos palestinos, que alegaram motivos técnicos. De acordo com Israel, o encontro foi adiado porque os palestinos receberão a visita da chanceler espanhola, Ana Palacio, na Cisjordânia. Ainda não foi marcada nova data.
Sharon e Abbas devem se encontrar na próxima semana com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. O governo norte-americano prometeu levar em conta as observações de Israel ao implementarem o mapa da paz, mas descarta a possibilidade de fazer modificações. Israel, apesar de ter aprovado o plano proposto pelos Estados Unidos, Nações Unidas, União Européia e Rússia, apresentou 14 restrições. Mesmo divergindo em alguns pontos, os palestinos dizem que o aprovaram por completo para dar uma chance à paz.
As informações são da agência Reuters.
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